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Turma reunida discutindo o Projeto de Aprendizagem. |
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Formação de valores para o uso ético das novas tecnologias

Repensar o papel da educação e dos educadores num mundo repleto de informações e de novas questões que, quase sempre, vêm acompanhadas de dilemas éticos. Esse é o grande desafio do setor, na opinião de Juan Carlos Tedesco, secretário de Educação da Argentina. Para ele, mesmo em tempos de altas tecnologias, cabe ao professor a tarefa da formação de valores. Afinal, lembra o educador, instrumentos como a internet podem ser utilizados para o bem ou para o mal.
Reportagem de Ana Paula Novaes

A formação de cidadãos é uma prática que deve ter início dentro da escola e que tem como principal responsável o professor. No entanto, essa é uma tarefa que envolve uma série de desafios. Para o secretário nacional de Educação da Argentina, Juan Carlos Tedesco, as escolas devem ter um novo olhar sobre esta questão. Em entrevista concedida durante a 5ª edição do Congresso Internacional de Educação, realizado em São Paulo no primeiro semestre deste ano, e que teve como tema Uma escola para cidadãos; Juan Carlos defendeu ainda a valorização dos professores e de sua formação, falou sobre o intercâmbio educacional entre Brasil e Argentina, e sobre o papel das novas tecnologias na transformação da educação; Elas podem ajudar ou não, dependendo de quais são meus objetivos. Posso usar a tecnologia para promover mais solidariedade, mais espírito crítico ou posso usá-la para promover isolamento, individualismo, disse. Confira a seguir a entrevista completa:
O que significa dizer que a educação deve ter uma ética de responsabilidade com o futuro? De que forma isto pode se tornar possível?
Juan Carlos Tedesco - A formação do cidadão hoje é muito distinta da que tínhamos há 20, 30 anos. A cidadania atual exige o manejo de informação, de conhecimentos, porque estamos enfrentando desafios novos. Por exemplo, proteger ou não o ambiente; manipular ou não o capital genético das pessoas; incluir ou não socialmente a toda a população. São todas estas questões que exigem muito conhecimento científico, mas também valores éticos e de responsabilidade, porque estas questões põem em jogo a vida ou a morte da cultura geral. Não é mais como antes, em que a cidadania era discutida fundamentalmente pela política. Agora, o cidadão toma decisões sobre questões vitais. Isto obriga a escola e a educação a terem que olhar de maneira diferente para a formação do cidadão.
Os professores estão preparados para lidar com esta nova formação e com a necessidade de formar alunos cidadãos?
Não, ninguém está preparado. São desafios novos. Há que se começar. Alguns estão mais preparados que outros, mas precisamos ter uma política. Hoje em dia, os professores na América Latina, e em geral, são provenientes de muitos anos de "desprofissionalização", de baixos salários, de condições de trabalho indignas. É preciso colocar a educação como prioridade na política. Isto significa que é necessário investir mais em educação, mudar a metodologia e como se formam os professores. A formação do professor deve ser contínua e acontecer ao longo de toda a sua vida. Para estes problemas, não há uma solução única, que valha para todos. Em cada contexto é preciso pensar em soluções adequadas. Precisamos desenvolver mais o lado científico na formação cidadã. A formação técnico e científica é muito importante. Além disso, é preciso envolver os educadores na necessidade também da formação ética.
Os professores vêm perdendo prestígio social e, a cada dia, assistem sua função ser desvalorizada. Como isso pode influenciar o dia-a-dia das escolas? O que é preciso ser feito para trazer de volta à profissão o status que já teve no passado?
Não irá voltar a ser o que era antes, porque a sociedade mudou. Hoje em dia, o professor não pode ocupar o lugar que ocupava há 50 anos. É preciso pensar não no professor individualmente, mas na equipe. O professor também não é como antes, quando tinha todo o conhecimento; é impossível ter todo o conhecimento. O professor deve ser um guia, um orientador, mas necessitamos, sim, dar aos professores um status profissional muito mais forte do que o que ele tem hoje. É preciso profissionalizar a docência, com profissionalismo coletivo, de grupo. Precisamos dar atenção à equipe. É quase impossível que um professor entenda toda a escolaridade e as competências que exigimos que tenha hoje um educador.
O papel do professor depende do trabalho em equipe?
Depende do que fazem juntos, do que irão fazer, do que estão fazendo seus colegas, os objetivos da formação do cidadão. Este não é um objetivo que se dá em uma matéria, que é unânime. É, sim, uma tarefa de toda a equipe.
É preciso haver um posicionamento interdisciplinar na escola para formar o aluno cidadão?
Interdisciplinar e institucional. Na Argentina temos uma expressão: "Cada maestrito com su librito" (Cada mestre com seu livro). Isto já não vale mais, não podemos seguir com a conjectura do individualismo no desempenho dos professores. Precisamos fortalecer o trabalho em equipe dentro da escola, pensando no projeto da escola.
O que fazer para tornar mais eficiente a formação do professor? Que valores são necessários nesta formação?
A formação é falha em todos os países. Hoje em dia ninguém está de acordo com a formação dos docentes. Como resolver? Há muitas maneiras e muitas experiências. Basicamente, o que se busca é reunir a formação ao que será exigido do desempenho. Muitos países estão agregando à formação inicial dos docentes uma espécie de residência: um ano ou dois de trabalho nas escolas antes de ingressar realmente. Assim, o professor já terá mantido contato com os problemas reais.
O segundo aspecto é que a formação do professor tem que ser de nível superior, universitário, uma formação para ensinar não só o conhecimento da disciplina, mas o ensino de uma metodologia de ensino, da cultura dos alunos. Ensinar não é muito difícil, especialmente na escola secundária. Os jovens têm hoje uma cultura muito distinta do passado, mas necessitam conhecer muito mais as novas tecnologias. Este é um tema fundamental na cultura e muitos professores não manejam as novas tecnologias. A formação dos professores deve ter a função de integrar - a formação inicial, a formação contínua e as condições do trabalho. Estes são três aspectos que devem ser enfrentados.
O sr. citou que alguns países efetuam uma forma de residência com os professores. Isso já acontece na Argentina?
Estamos começando. Alguns estados estão mais avançados que outros e isto já acontece, com projetos importantes para estas residências. A residência se converte efetivamente em uma premissa da aprendizagem, com inovações para que não seja um trabalho puramente burocrático no final.
Alguns pesquisadores criticam o fato de a escola ainda possuir as mesmas regras do passado. Como trazer a escola para os dias de hoje? De que forma as novas tecnologias podem auxiliar esta empreitada e tornar a escola mais atraente?
A escola tem que seguir fazendo o que sempre fez. Ela tem que ser um lugar de transmissão, de conhecimento e de patrimônio cultural. É certo que tudo muda, mas há coisas que devem continuar. A escola tem que ensinar ciências, tem que traduzir valores. O que pode mudar é a forma como o faz.
O método, as estratégias, isto pode mudar, mas não se pode mudar o conteúdo e os objetivos da escola. Hoje, em alguns lugares do mundo há a tendência de tirar os alunos das escolas e a deixá-los em suas casas. Isto é muito perigoso e as novas tecnologias podem ser usadas para isso. Podem dizer: "eduquemos pela internet" e, então, não haverá mais escolas, o que é muito perigoso, porque teremos um individualismo grande. É uma maneira não-social de educar, sendo que a escola é um grande local social. As novas tecnologias podem ajudar ou não, dependendo de quais são meus objetivos. Elas, por si só, não têm objetivos.
Os objetivos os temos nós mesmos. Posso usar a tecnologia para promover mais solidariedade, mais espírito crítico ou posso usá-la para promover isolamento, individualismo. Ela é apenas um instrumento. Eu creio que as tecnologias estão aí para que possamos usá-las e colocá-las a serviço dos objetivos educativos. Há muitas experiências com as tecnologias que permitem superar o isolamento. A televisão educativa permite que os melhores professores cheguem a todos e que possa haver muita comunicação, que supere as distâncias geográficas.
Um aluno pode conectar-se com qualquer outro em qualquer parte do mundo, pode entrar nos melhores museus do mundo sem precisar ir até lá fisicamente. São instrumentos maravilhosos, mas para serem utilizados com objetivos educativos. O importante é o professor e não a tecnologia.
A tecnologia não substitui o trabalho do professor...
Não, para nada. A tecnologia exige um docente mais qualificado, com mais competências. Ela pode apenas suprimir o menos inteligente do trabalho do docente, que é transmitir informações. Porém, é preciso deixar o tempo para que o professor promova o intercâmbio, para guiar o exercício de aprendizagem, para orientar o aluno... E isso a máquina não faz. A máquina não pode fazer estas atividades. Ela precisa de um adulto e exige objetivos. A internet não ensina a selecionar. É preciso trazer os critérios para eleger por onde navegar. Quem elege? Em que sites entrar? Por onde navegar? Isto quem faz é o aluno. E quem ensina ao aluno os critérios para eleger? O professor.
O sr. afirmou que a escola sempre terá a função de transmitir conhecimentos e passar certos conteúdos. O que falta hoje na grade curricular das escolas? Que valores podem ser agregados para este currículo e até mesmo que disciplinas são exigidas pelo mundo atual?
Depende de que nível de educação estamos falando. Eu digo que a escola hoje necessita orientar-se aos grandes objetivos. O primeiro é ensinar a aprender, porque as pessoas terão que aprender durante toda a vida e não só no período em que vão à escola.
O que aprendem na escola lhes servirá por muito tempo, mas devem estudar por toda a vida. Então, a escola tem que ensinar o ofício de aprender. Como se aprende, como se estuda, o valor da curiosidade, estar sempre atento ao que há de novo, que coisas novas apareceram... Isto a escola deve ensinar.
Outro grande objetivo da escola é ensinar a viver unidos. A solidariedade, a responsabilidade, o respeito à diferença, para que possamos viver em sociedade. A escola necessita ser um lugar onde possamos conviver e aprender a viver com as diferenças e a respeitá-las. Este é um outro grande objetivo.
Que balanço o sr. faz do intercâmbio de projetos educacionais e até mesmo entre os professores do Brasil e da Argentina?
Isto existe dentro do que chamamos de "Mercosul Educativo". Os ministros da Educação do Mercosul se reúnem periodicamente e definem programas não somente do intercâmbio de professores, mas também programas de produção de materiais. Por exemplo, entre Argentina e Brasil há um programa muito importante de escolas de fronteiras. Está se ensinando o Português nas escolas argentinas e o Castelhano nas escolas do Brasil, além do multiintercâmbio entre as escolas destes dois países. Há, neste sentido, uma variedade muito grande de trabalhos - o intercâmbio de professores, de alunos, pois há alunos que viajam e conhecem um lado e o outro. Também há programas que dizem respeito à produção de materiais e muitas atividades no campo científico. Nas universidades, temos ainda programas de intercâmbio de conhecimentos de títulos.

FONTE: http://www.folhadirigida.com.br
Uma geração equilibrada para o planeta Terra!
“ Todo mundo ‘ pensando’ em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que‘ pensarão ‘ em deixar filhos melhores para nosso planeta?”Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta aonde vive...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
POESIA
A poesia traduz vida, envolvimento e a busca de prazer em escrever, neste sentido torna-se necessário possibilitar aos alunos momentos em que liberte a arte de escrever, criar e recriar porque você professor como mediador é importante nessa tarefa.
MARTA CONCEIÇÃO
SOB AS LUZES DOS ILUMINISTAS
FOLCLORE BRASILEIRO
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração.
Railda e Marta
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
DICA PARA ELABORAR UM PLANO PEDAGÓGICO PARA USO DA TECNOLOGIA
Lívia

"Elaborando projetos pedagógicos"
Muitas vezes sentimos dificuldade no momento de colocar no papel nossas idéias e elaborar um projeto consistente que atenda as necessidades dos alunos, da escola e da comunidade. Dessas dificuldades e práticas, surgiu a idéia de criar um roteiro para elaboração de projetos de Informática Educativa. Segundo a professora doutora Maria Elizabeth B. de Almeida, a prática pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos é uma ação inovadora, que se efetiva na ação do educador, mas que se apresenta como um desafio para professores, coordenadores e administradores educacionais. Um projeto surge de uma questão que se deseja investigar, uma situação problema ou um desafio. Qualquer projeto é constituído pelas fases de elaboração, execução e avaliação que compreende a reflexão e a depuração.
A descrição do projeto pode ser revista e reelaborada e em todas as fases é imprescindível registrar o processo, para que se tenha elementos para subsidiar a avaliação.
Etapas de um projeto de informática educativa
- No início do ano letivo é interessante fazer uma pesquisa diagnóstica com todos os segmentos da escola para saber por onde começar.
- Uma boa dica é conversar com os professores para saber quem gosta de trabalhar com tecnologias e se há interesse em desenvolver algum projeto ou atividade.
- Paralelamente, é bom fazer com os alunos algumas questões nas quais possam demonstrar os sonhos deles com relação a escola e ao trabalho com Tecnologias da Informação e Comunicação.
- Esta pesquisa pode ser feita utilizando um editor de texto no próprio laboratório de Informática.
- Feita a pesquisa com alunos e professores, é possível saber o interesse de cada um. É hora de disponibilizar alguns softwares, sites de pesquisa e algumas ferramentas da Internet que possam ser utilizadas na elaboração do projeto.
- Para o desenvolvimento do projeto é preciso definir horários e grupos de estudo. Neste momento é importante trabalhar em conjunto com os professores e coordenação pedagógica.
Com os horários e os grupos de trabalho definidos, é o momento de recebê-los no Laboratório de Informática. O professor passa a ser o orientador do projeto, o mediador e facilitador do processo de aprendizagem. Junto com os alunos, o professor também pode aprender e construir conhecimento por meio das ferramentas tecnológicas utilizadas.
O produto final que será elaborado em grupo será avaliado pelos professores das áreas envolvidas. Pode ser um jornal, uma apresentação multimídia, um vídeo, um programa de rádio, um blog etc.
A avaliação do processo será feita por meio dos registros das atividades realizadas, da participação e envolvimento de cada pessoa.
Como elaborar o projeto inscrito
- Identificação de sua escola (caracterização da Instituição)
- Tema da proposta (nome do projeto, temática)
- Objetivos (o que espera alcançar)
- Problema/questão a ser resolvido/investigada (justificativa para o projeto – todo projeto surge de uma situação-problema ou algo que precisa ser investigado, melhorado.)
- Público a ser envolvido (quem são as pessoas? quais alunos? que séries?)
- Abordagem pedagógica (embasamento teórico, fundamentado em qual teoria? quais teóricos falam deste problema? Paulo Freire, Piaget, Vygotsky?)
- Período de realização (cronograma – quanto tempo? anual, bimestral?)
- Avaliação (que tipo de avaliação? quais instrumentos serão utilizados? de que forma?)
- Referências bibliográficas (autores, citações, internet)
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, J. F. e JÚNIOR, F. M. F. (2000) PROINFO: Projetos e ambientes inovadores. Secretaria de Educação à Distância. Brasília. Ministério da Educação. 96 pp. (Série de Estudos Educação à Distância, ISSN 1516-2079; v.14).Por Josete Maria Zimmer, professora e Especialista em Informática Aplicada à Educação, profissional vinculada à Escola Estadual Fernando Nobre de Cotia-SP
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
As possibilidades das redes de aprendizagem
Prof. José Manuel Moran |
- Por José Manuel Moran.
Especialista em mudanças na educação presencial e a distância
Hoje temos um número significativo de professores desenvolvendo projetos e atividades mediados por tecnologias. Mas a grande maioria das escolas e professores ainda estão¡ tateando sobre como utilizá-las adequadamente. A apropriação das tecnologias pelas escolas passa por três etapas, até o momento. Na primeira, as tecnologias são utilizadas para melhorar o que já se vinha fazendo, como o desempenho, a gestão, para automatizar processos e diminuir custos. Na segunda etapa, a escola insere parcialmente as tecnologias no projeto educacional. Cria uma página na Internet com algumas ferramentas de pesquisa e comunicação, divulga textos e endereços interessantes, desenvolve alguns projetos, há atividades no laboratório de informática, mas mantém intocados estrutura de aulas, disciplinas e horários. Na terceira, que começa atualmente, com o amadurecimento da sua implantação e o avanço da integração das tecnologias, as universidades e escolas repensam o seu projeto pedagógico, o seu plano estratégico e introduzem mudanças significativas como a flexibilização parcial do currículo, com atividades a distância combinadas as presenciais.
Os professores, em geral, ainda estão utilizando as tecnologias para ilustrar aquilo que já vinham fazendo, para tornar as aulas mais interessantes. Mas ainda falta o domínio técnico-pedagógico que lhes permitirão, nos próximos anos, modificar e inovar os processos de ensino e aprendizagem.
As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off-line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola), que são nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância (EAD). Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita auto-disciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD estão descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.
Blogs e Flogs
Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, onde os alunos organizam o que produzem e o disponibilizam para consultas, são cada vez mais utilizados. Os blogs, fotologs e videologs são recursos muito interativos de publicação com possibilidade de fácil atualização e participação de terceiros.
Os blogs, flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos alunos que pelos professores, principalmente como espaço de divulgação pessoal, de mostrar a identidade, onde se misturam narcisismo e exibicionismo (em diversos graus). Atualmente há um uso crescente dos blogs por professores dos vários níveis de ensino, incluindo o universitário. Os blogs permitem a atualização constante da informação pelo professor e pelos alunos, favorecem a construção de projetos e pesquisas individuais e em grupo, a divulgaçãoo de trMande um e-mail para José Manuel Moranabalhos. Com a crescente utilização de imagens, sons e vídeos, os flogs têm tudo para explodir na educação e integrarem-se com outras ferramentas tecnológicas de gestão pedagógica. As grandes plataformas de educação a distância ainda não descobriram e incorporaram o potencial dos blogs e flogs.
A possibilidade dos alunos se expressarem, tornarem suas idéias e pesquisas visíveis, confere uma dimensão mais significativa aos trabalhos e pesquisas acadêmicos. A Internet possui hoje inúmeros recursos que combinam publicação e interação, através de listas, fóruns, chats, blogs. Existem portais de publicação mediados, onde há algum tipo de controle e existem outros abertos, baseados na colaboração de voluntários. O site www.wikipedia.org/ traz um dos esforços mais notáveis no mundo inteiro de divulgação do conhecimento. Milhares de pessoas contribuem para a elaboração de enciclopédias sobre todos os temas, em várias línguas. Qualquer pessoa pode publicar e editar o que outras pessoas colocaram. São em português foram divulgados mais de 30 mil artigos na wikipedia. Com todos os problemas envolvidos, a idéia de que o conhecimento pode ser co-produzido e divulgado é revolucionária e nunca antes tinha sido tentada da mesma forma e em grande escala.
Os professores, em geral, ainda estão utilizando as tecnologias para ilustrar aquilo que já vinham fazendo, para tornar as aulas mais interessantes. Mas ainda falta o domínio técnico-pedagógico que lhes permitirão, nos próximos anos, modificar e inovar os processos de ensino e aprendizagem.
As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off-line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola), que são nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância (EAD). Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita auto-disciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD estão descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.
Blogs e Flogs
Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, onde os alunos organizam o que produzem e o disponibilizam para consultas, são cada vez mais utilizados. Os blogs, fotologs e videologs são recursos muito interativos de publicação com possibilidade de fácil atualização e participação de terceiros.
Os blogs, flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos alunos que pelos professores, principalmente como espaço de divulgação pessoal, de mostrar a identidade, onde se misturam narcisismo e exibicionismo (em diversos graus). Atualmente há um uso crescente dos blogs por professores dos vários níveis de ensino, incluindo o universitário. Os blogs permitem a atualização constante da informação pelo professor e pelos alunos, favorecem a construção de projetos e pesquisas individuais e em grupo, a divulgaçãoo de trMande um e-mail para José Manuel Moranabalhos. Com a crescente utilização de imagens, sons e vídeos, os flogs têm tudo para explodir na educação e integrarem-se com outras ferramentas tecnológicas de gestão pedagógica. As grandes plataformas de educação a distância ainda não descobriram e incorporaram o potencial dos blogs e flogs.
A possibilidade dos alunos se expressarem, tornarem suas idéias e pesquisas visíveis, confere uma dimensão mais significativa aos trabalhos e pesquisas acadêmicos. A Internet possui hoje inúmeros recursos que combinam publicação e interação, através de listas, fóruns, chats, blogs. Existem portais de publicação mediados, onde há algum tipo de controle e existem outros abertos, baseados na colaboração de voluntários. O site www.wikipedia.org/ traz um dos esforços mais notáveis no mundo inteiro de divulgação do conhecimento. Milhares de pessoas contribuem para a elaboração de enciclopédias sobre todos os temas, em várias línguas. Qualquer pessoa pode publicar e editar o que outras pessoas colocaram. São em português foram divulgados mais de 30 mil artigos na wikipedia. Com todos os problemas envolvidos, a idéia de que o conhecimento pode ser co-produzido e divulgado é revolucionária e nunca antes tinha sido tentada da mesma forma e em grande escala.
O MUNDO E A COMUNICAÇÃO - Por : Marta Conceição
O uso das Tecnologias das Informações e Comunicação (Tic) favorecem mudanças revolucionárias, pois a sociedade está mais atenta a esta necessidade sendo que é preciso promover compreensão crítica sobre as mesmas. Segundo Mussio é preciso fazer crescer a consciência do significado cultural do instrumento de forma a minimizar a delegação de poder aos especialistas.
Esta forma torna-se necessário criar posturas autônomas e críticas de aprendizado sobre a tecnologia.Então ser criativo significa ser capaz de recriar-se o mundo ou de inventar as tecnologias que queremos. Assim é preciso ser capaz de dizer para que usar e para que não usar e ainda, ser capaz de dizer como deve ser a tecnologia a ser usada.
Esta forma torna-se necessário criar posturas autônomas e críticas de aprendizado sobre a tecnologia.Então ser criativo significa ser capaz de recriar-se o mundo ou de inventar as tecnologias que queremos. Assim é preciso ser capaz de dizer para que usar e para que não usar e ainda, ser capaz de dizer como deve ser a tecnologia a ser usada.
tecnologias podem ajudar a definir os currículos, a definir a orientação da prática pedagógica, os tipos de software educacional que devemos usar, a formação de professores.Assim a incorporação da tecnologia ao processo educativo pode contribuir para a valorização dos educadores e para o seu reencantamento pelo ato de educar.
Portanto, acreditamos que a aprendizagem significativa e crítica que queremos ver implementadas com as novas tecnologias pressupõe o coletivo, a cooperação pessoas e disciplinas.
O uso de novas Tecnologias na Educação
CURSO PROINFO INTEGRADO
Cursista: Lívia Oliveira Santos
Data: 21/07/2010
Atualmente vive-se a era high-tech onde as informações transitam numa velocidade cada vez mais impressionante, em escala global. Se a inovação é o ponto chave desse novo mundo, por que, a educação tem que cristalizar-se como lugar de atraso? Assim, faz-se necessário a inserção da instituição escola nesse novo contexto, a partir da aquisição e utilização das novas tecnologias no âmbito escolar.
A implementação deve ocorrer de forma satisfatória através da capacitação dos docentes em tempo hábil e de modo dinâmico. Entretanto, para que estes possam familiarizar-se com as novas tecnologias é importante que o professor as utilize constantemente a fim de adquirir intimidade e confiança na sua utilização dentro e fora da escola. Desse modo, poderá utilizar as tecnologias de informação e comunicação (Tics), como aliados para a melhoria da sua práxis pedagógica, no tocante a planejamento, pesquisa e elaboração de seu material didático, inserindo-as pouco a pouco na sua sala de aula. “...trata-se de entender que são criadas novas formas de comunicação, novos estilos de trabalho, novas maneiras de ter acesso ao conhecimento e de produzi-lo”. (Brito e Purificação).
O professor da nova era, que age, planeja, integra conhecimentos consequentemente proporcionará aos seus alunos o desenvolvimento e emancipação pessoal, na aquisição de novos conhecimentos através da pesquisa on-line, orientada a partir de roteiros previamente elaborados e estabelecidos pelo docente. Tendo como norte, os conceitos específicos da sua disciplina e de outras do currículo escolar através de projetos interdisciplinares.
As novas tecnologias na educação vem contribuir para a integração no processo ensino-aprendizagem com o desenvolvimento de atividades de pesquisa tanto do aluno como do professor. Desse modo, a aprendizagem acontecerá de forma significativa para o discente, uma vez que este estará envolvido integralmente, com suas idéias e inteligência, seus sentimentos e cultura. Preparando-o para ser um sujeito ativo e crítico, de acordo com o novo contexto sócio-econômico global.
REFERÊNCIAS:
1.BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO,I. Educação e novas tecnologias: um repensar. IBPEX: Curitiba,2006.
2.A Educação E As Novas Tecnologias publicado 12/12/2007 por Edson Alves Bezerra em http://www.webartigos.com, acessado em 20/07/10 às 17:00.
Reinventando a vida
Vivemos em uma sociedade marcada pela transformação em todas as instâncias sociais . Podemos perceber que as novas tecnologias vem contribuindo de forma significativa para que nossa sociedade venha tecendo olhares e ditando novos padrões de relacionamentos . Do Ciberbulling aos solitários em busca de vida além da tela do computador , é substancial observar que o mundo mudou. E a Escola , como pode se reencontrar dentro deste novo contexto?
Não tenho a ousadia de querer fazer uma reflexão aprofundada sobre esta questão tão polêmica.Porém , acredito que este Curso vem nos provocar , acender lanternas e criar caminhos para que possamos pensar a Educação sobre um novo prisma.
Enfim , aliar Educação e Tecnologia me instiga a pensar numa crônica de Rubem Alves que compara o ser humano ao ato de fazer pipocas . Sem dúvida , quando me jogarem ao fogo , quero me transformar numa pipoca macia , que se abriu para ousadia e flexibilidade da mudança,que faz a alegria das crianças e que percebe que a vida não passa de uma grande brincadeira.
Cléria Santana
Expectativas para o Curso de "Introdução à Educação Digital"
Espero com este curso participar deste mundo informatizado.Criando possibilidades para uma aprendizagem significativa.
Zenaide Ramos.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
A TECNOLOGIA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL
O conhecimento compreendido como produção histórica próprio das relações sociais, sistematizado e entendido como processo sócio-cultural, oferece uma concepção de que as tecnologias são sínteses produzidas nos diferentes momentos históricos da sociedade.
O conhecimento é um bem social – patrimônio cultural coletivo da humanidade – o homem se humaniza a partir da apropriação destes saberes que se dá através das diferentes linguagens, que são formas simbólicas de mediação aterializadas nas interações sócio-culturais. A linguagem a que nos referimos, constitui-se como instrumento mediador em um processo histórico-cultural, tendo como função a organização do pensamento e a formação da consciência. Nesta perspectiva, Vygotsky (1984) afirma que a palavra é o microcosmos da consciência.
A tecnologia entendida como uma das linguagens a que o homem se utiliza enquanto comunicação é também uma construção social a qual se realiza e se amplia historicamente, servindo para a transformação das relações sócio-econômicas e culturais.
Segundo Marx, “a tecnologia revela o modo de proceder do homem com a natureza, o processo imediato de produção de sua vida material e assim elucida as condições de sua vida social e as concepções mentais que dela decorrem” (Marx, apud Ruy Gama, 1987, p. 208).
As produções tecnológicas que antecedem a Revolução Industrial, partindo da pré-história, onde o homem inventou os primeiros instrumentos, eram empíricas – surgiram da prática cotidiana – relativamente simples. A maioria das pessoas detinham o conhecimento que estava incorporado a elas, pois as mesmas baseavam-se em conhecimentos, habilidades e matérias primas locais uma vez que o contato e a comunicação entre diferentes culturas quando existiam, eram precárias.
O conhecimento é um bem social – patrimônio cultural coletivo da humanidade – o homem se humaniza a partir da apropriação destes saberes que se dá através das diferentes linguagens, que são formas simbólicas de mediação aterializadas nas interações sócio-culturais. A linguagem a que nos referimos, constitui-se como instrumento mediador em um processo histórico-cultural, tendo como função a organização do pensamento e a formação da consciência. Nesta perspectiva, Vygotsky (1984) afirma que a palavra é o microcosmos da consciência.
A tecnologia entendida como uma das linguagens a que o homem se utiliza enquanto comunicação é também uma construção social a qual se realiza e se amplia historicamente, servindo para a transformação das relações sócio-econômicas e culturais.
Segundo Marx, “a tecnologia revela o modo de proceder do homem com a natureza, o processo imediato de produção de sua vida material e assim elucida as condições de sua vida social e as concepções mentais que dela decorrem” (Marx, apud Ruy Gama, 1987, p. 208).
As produções tecnológicas que antecedem a Revolução Industrial, partindo da pré-história, onde o homem inventou os primeiros instrumentos, eram empíricas – surgiram da prática cotidiana – relativamente simples. A maioria das pessoas detinham o conhecimento que estava incorporado a elas, pois as mesmas baseavam-se em conhecimentos, habilidades e matérias primas locais uma vez que o contato e a comunicação entre diferentes culturas quando existiam, eram precárias.
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